quarta-feira, 29 de julho de 2009

Considerações sobre andamento da nova RDC

Abri um post que não estava previsto após ter colocado um ontem, devido a importância do assunto.

Em reunião recente de representantes de algumas associações com a gerência de saneantes da ANVISA, foram discutidos alguns aspectos da nova legislação que substituirá a atual RDC 18 em breve - tema já abordado aqui no link que você pode encontrar ao final, na cobertura da Sulprag.

Alguns resultados foram que a ANVISA se manteve na posição de deixar aberto aos conselhos regionais a autorização de responsabilidade técnica por empresas de controle de pragas, seja de nível superior ou técnico. A preocupação estava em não deixar tão aberto para que conselhos como de Administração, OAB, entre outros, cuja formação não tem qualquer relação com a atividade técnica de controle de pragas, começassem a autorizar que estes profissionais fossem responsáveis técnicos das empresas.

Embora não tenha sido possível limitar a algumas profissões específicas, a princípio a ANVISA aceitou a sugestão de que este profissional responsável técnico tenha atualização constante, além de ele ser reponsabilizado por qualquer problema que venha a ocorrer na empresa.

Outra questão que foi tratada na reunião foi a especificação de que o controle integrado de pragas deve possuir uma freqüência pelo menos mensal, evitando que empresas façam uma ou poucas aplicações num intervalo de um ano e chamem isso de controle integrado.

De uma forma geral, o que está sendo discutido ainda é a questão da devolução das embalagens vazias, que deverá ser operacionalizada pela estrutura do INPEV, ficando em aberto a ser definido ainda apenas o prazo que as empresas terão para se adequar.

Creio que os pontos que mais se destacaram foram estes. Assim que tiver novas notícias sobre a nova RDC, informo a vocês.

Grande abraço!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sobre o movimento associativista

Este mês gostaria de fazer um post mais breve do que de costume, em virtude do momento que o mercado das empresas de controle de pragas está vivendo no Rio Grande do Sul e que certamente já ocorreu em diversos outros estados e em tantos outros ainda deve vir a ocorrer: o movimento associativista.

Eu acredito muito que uma associação ativa, forte e efetiva na defesa dos interesses das empresas de controle de pragas é fundamental para o crescimento do setor como um todo.

A minha participação na (re)criação da associação aqui no RS me fez refletir a respeito do processo, e da necessidade de maturidade, tanto das pessoas envolvidas efetivamente na associação, quanto dos associados.

Ao passo que via de regra - e isso eu já confirmei com pessoas atuantes em outras associações de outros estados, e me confirmaram que é assim mesmo - pouquíssimas pessoas dedicam parte do seu tempo para contribuir efetivamente na associação, algumas destas que não se envolvem acabam rotulando a associação de "panela", já que são quase sempre as mesmas pessoas batalhando pelo grupo, e não raro estes que acham que é uma "panela" acreditam que há membros ali que estão tratando de interesses próprios.

Não vou dizer que isso não aconteça em lugar algum, mas se a associação é uma entidade realmente democrática, permite que seus membros/associados se integrem às atividades que estão sendo desenvolvidas e portanto, quem não acredita no trabalho que está sendo desenvolvido deveria acompanhar mais de perto as coisas que estão acontecendo. Agora, é uma injustiça tremenda para quem está dedicando parte do seu tempo, que poderia estar fazendo outras coisas, ouvir pessoas dizendo bobagens como essa.

Por isso volto à questão da maturidade. As pessoas que estão "tocando" a associação precisam ter maturidade para buscar conhecer as necessidades dos associados e buscar alternativas para auxiliá-los. Os associados precisam ter maturidade para entender que em algum momento também a sua ajuda será necessária para que a associação obtenha êxito, seja somente com o pagamento de sua mensalidade, seja com auxílios na execução das tarefas da associação. Isto é uma associação. São diversos atores unindo suas forças para o bem comum, o crescimento de todos. Definitivamente não é meia dúzia trabalhando e dezenas cobrando questões insatisfeitos. Acha que não está bom? Reclame, mas também veja em que pode ajudar...

Bom, não vou me extender muito neste tópico. A idéia central era essa. Eu acredito que a associação aqui no RS tem potencial para ir para frente. E o movimento associativista no Brasil, como um todo, está evoluindo. Isso é positivo, um dia a gente chega lá.

A FEPRAG (Federação das Associações de Empresas de Controle de Pragas, a nível nacional) foi criada recentemente com a finalidade de defender os interesses das empresas em Brasília, buscando uma maior representatividade.

Finalizo com um serviço: Dia 17/08/2009 - 18:30 - Reunião para discussão do estatuto e criação da associação das empresas de controle de pragas do estado do Rio Grande do Sul. Local: Av. Fernando Ferrari, 562 - Porto Alegre - próximo à CEASA.

Grande abraço a todos, e se você ainda não viu os comentários sobre a V Sulprag, veja abaixo.